domingo, 26 de dezembro de 2010

Sobre Guerra.

Ao iniciar um novo jogo no Metal Gear Solid 4: Sons of the Patriots, Snake cita um poema sobre a guerra que, ao meu ver, o que melhor representa a guerra que vivemos e a que iremos viver. O poema se encontra em ingles então se vc não sabe ler ou entender ingles... Jogue Final Fantasy até começar a falar fluentemente essa ligua que domina todos os cantos do mundo.

Obs: Sim, esse é o meu ultimo post do ano... ou não.

War has changed.

It's not about nations, or ideologies.
It's not even about profit, resources, or ethnicity.

It's an endless series of proxy battles,
fought by mercenaries and machines.

War, and its vast consumption of human life,
has become a rational, well-oiled business transaction.

War has changed.

ID-tagged soldiers carry ID-tagged weapons,
use ID-tagged gear.

Nanomachines inside their bodies
enhance and regulate their actions.

Genetic control.. Information control..
Emotion control.. Battlefield control.

Everything is monitored, and kept under control.

War has changed.

The age of deterrence is now the age of control,
averting catastrophe from weapons of mass destruction.

And he who controls the battlefield, controls history.

War has changed.

When the battlefield is under total control,

war becomes routine.
War has changed. MGS has changed.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Vloggers, Bloggers e Natal.

     Hoje estava no youtube procurando vídeos interessantes pra ver então resolvi checar como anda o mundo dos vloggers brasileiros. Depois de algumas horas vendo todos os vídeos possíveis cheguei a uma conclusão simples: A critica domina o assunto.
     O interessante é ver que todos os vloggers começam do mesmo lugar e terminam no mesmo lugar. Eles apontam um tema, criticam esse tema de todas as formas e, ao final, falam alguma coisa engraçada... ou não tão engraçada mas que, pelo menos, dá um sentido... até mesmo uma opinião final sobre o assunto.
     Mais interessante observar que uma quantidade enorme de pessoas assistem esses vídeos por dia. Ou seja, pessoas que precisam de alguém criticando o cotidiano afim de se identificar com o vlogger. O vlogger assume um papel  de "SPINAL-TAP" da sociedade, apontando seus defeitos. Jovens em geral adoram pessoas que apontam o dedo na cara da rotina porque esse é o desejo que eles tem. Só que esses jovens não tem voz, não são ouvidos e então adotam um porta-vóz.
     O Porta-vóz, uma vez no cargo de critico, assume o palanque e solta o verbo contra as coisas mais simples do dia-a-dia, seja enfrentar uma fila no banco, até comprar câmeras rosas. O público aceita e levanta a bandeira contra filas de banco.
     A verdade é que os vloggers são formadores de opinião. Pessoas que tem o dom das palavras e coragem de aparecer publicamente para expor seus pensamentos. Para publico mais adulto, eles são simples rebeldes que ainda não tomaram porrada suficiente na vida pra calar a boca e ficar com seus rabos entre as pernas.
     Eu apóio o movimento dos vloggers críticos!
     Certa vez, na minha adolescência, eu encontrei um video de um cara chamado Lauro Montana. Esse entrava no papel de um critico psícotico, expondo sua opinião de forma irreverente em um parquinho a noite. Achei foda porque ele falava tudo aquilo que eu já sabia e apoiava. Eu, assim como muitos, tinha minhas ideias sobre a escrotidão social mas essas eram embaralhadas na cabeça, desordenadas. Com o vídeo do presado Montana, as ideias se juntaram e ficaram mais claras, acabaram formando uma opinião concreta para mim.
     Acabei me tornando um critico calado. Expondo meu pensamento em textos para esse blog.
     O que me faz parar pra falar sobre esse site, o blogger.
     O youtube tem se tornado o canal principal para jovens com vontade de falar enquanto o blogger tem usuários focados em uma série de inutilidades. Esse host de blogs é qualhado de canais com receitas para comida, sexo e outra vasta seleção de coisas que você nunca vai precisar saber! Parece que toda a seleção de pessoas que não pensam o suficiente pra ter um canal no youtube veio para o blogger escrever sobre coisas, muitas vezes, absurdas. Na função "Next Blog" que o blogger oferece, você viaja pelos diversos canais escritos e se assusta com a quantidade de coisas non-sense. Outro dia mesmo eu li um que tinha o titulo "How to make your dog to speak" (Como fazer seu cachorro falar.) e era um texto sério! Explicava como funcionava as cordas vocais do cachorro. Porra! Convenhamos que isso não é algo realmente útil! Outra vez vi um texto sobre Câmeras Rosas e Daltônismo. Sério... pra que alguém escreve uma porcaria daquelas?
     Porém não são todos os canais que são ruins ou completamente desligados da realidade. Conheço alguns que são ótimos! Contendo assuntos de meu interesse como, por exemplo o http://gamenightlive.blogspot.com/ e o http://geekln.blogspot.com/. São excelentes.

     Pra fugir um pouco do tema, chegamos ao final de semana natalino! Então queria deixar uma mensagem para todos aqueles que gostam do natal.

     Gastem dinheiro atoa, seus filhos da puta! Tomara que um gordo, barbudo, vestindo vermelho coma a bunda de todo mundo que comemora essa época maldita! O Natal é uma grande palhaçada onde as pessoas tentam ser legais para, quando chegar o novo ano, terem desculpas para serem escrotas! Melhor presente que você pode dar é pra você mesmo, sendo legal com o próximo durante todo o ano! Não simplesmente em uma época do ano. Ah! Mas uma coisa, Jesus ta pouco se fudendo pro Natal, sabe por que? Porque tá morto! Faz 2010 anos! Se você não reparou isso, você merece ter o bom Velho Noel te botando de quatro! Fuck CHRISMAS!

Último post do ano, espero.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Vlog!

Sim! É isso mesmo que você leu! Acabo de fazer um canal no site youtube.com onde irei atualizar semanalmente postando vídeos do meu cotidiano.

Como esse post só vai servir pra eu avisar a existência do Vlog, então chega de ficar escrevendo, certo?
ERRADO!

Vou continuar a escrever, foda-se.

Curiosidade.... O nome vlog veio da contração de palavras Video e Log. Assim como blog veio de Besteiras e Log. RÁ! . . . . . é sério.

Enfim, em breve uma resenha sobre minha estadia em São Paulo.

Segue o link pro canal:
http://www.youtube.com/user/DanielDanteLiborio?feature=mhum

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Câmera Rosa e Daltonismo.

"Ha ha ha! Qual cor você ta vendo aqui, Dante?"

"A cor que teu cu vai ficar depois que eu arrombar ele com um taco de baseball!"

Aviso, o Post a seguir não é recomendavel pra quem enxerga todas as 5 milhões de cores do arco-íris, que valem mais do que dinheiro(?).

Chega uma hora que realmente enche o saco das pessoas perguntando qual cor você ta vendo após saberem que você faz parte de uma minoria chamada "Filhos da Puta que não enxergam cor, vulgo Daltônicos.".

Mas até que ponto isso pode atrapalhar uma pessoa a viver? A ponto nenhum! O fato de eu enxergar 3 cores e você 16 só prova que você foi mais viado no jardim de infância.

Todo Daltônico começa a sofrer discriminação quando criança. Primeiro por conta dos professores, que insistem em passar desenhos para colorir e não entendem que o mundo é uma grande arte. Certo... nem todo cachorro é azul com verde, mas ele pode ser um super-cachorro, certo? NÃO! NÃO PODE! E segundo por conta de seus colegas de sala ao olhar pro seu desenho e perguntar: "Por que só desenha preto e branco".

(Resposta oculta, porque todos os outros 23 lápis de cor estão no cu da sua mãe e do seu pai... e do seu irmão... e da sua avó. Proporcionalmente distribuídos).

Depois o Daltônico é obrigado a passar por testes diários de sua paciência graças a seus amigos que olham pra todos os lados em busca de coisas coloridas pra ter motivo pra te sacanear. Esses grandes amigos riem quando você conta uma experiência traumática que vivenciou, por exemplo:

"Outro dia eu tava numa festa de um amigo. Nessa festa eu fiquei encostado no bar tomando umas geladas quando pintou um colega falando que a amiga dele tava afim de dar uns amassos. Ele virou e disse: 'Tá vendo aquela de vestido vermelho e com o cabelo roxo?'. Em meio ao uma caralhada de gente dançando na parada.... confuso e não querendo correr o risco de parecer daltônico, respondi: 'Qual? Aquela de vestido vermelho e cabelo roxo?! NEM FUDENDO, IRMÃO! To bebendo!'."

Grandes amigos...

Tem também aquele amigo que chega na tua casa e começa a notar que nada na sala combina. O chão é de madeira escura mas os móveis de madeira clara. Fica cismado e pergunta se você realmente não tem bom gosto pra decoração.

Existe a garota curiosa pra saber sobre o seu guarda-roupas, porque, afinal, você só se veste de preto. Ela abre teu armário e todas as roupas são pretas ou cinzas. Cinzas porque eram pretas mas já estão velhas. Até seu tênis é preto! Ela pergunta e você responde que assim é mais fácil não sair com cores desarmônicas.

Lógico! Há também a vendedora filha da puta, escrota. Essa é a pior, que ganha dinheiro em cima da desgraça do Daltônico, tipo o reporter Datena. Você chega pra comprar uma câmera digital mas não dispõe de muito dinheiro. Logo na vitrine, um aparelho te chama atenção por ser simples e barato, muito barato. Você pergunta o preço, acerta os últimos detalhes e chega a pergunta final, "Qual cor o senhor quer levar?". Pronto! Teu mundo foi abaixo! Aquelas palavras soam como uma bomba de Hiroshima! Mata milhões de japoneses dentro da sua cabeça [que valem mais do que dinheiro...(?)]. Tu entra numa de perguntar quais cores que tem mas a infeliz novamente irá falar todas as cores existentes em ordem alfabética e por intensidade. Em um momento de reflexo, você olha a caixa e vê que tem somente duas cores disponíveis. A CINZA e a ROSA(prateada que quase parece um cinza... porque é um cinza... gay.). Lógico que opta pela cinza e conclui sua compra.

Chega em casa todo feliz com a câmera nova, lê o manual pra poder utilizar ao máximo a pontência dela. Ao final de semana, sai com seus amigos e decide tirar fotos para atualizar a social do Orkut e provar que você não é um "Forever Alone". Espanto e comoção por parte dos seus amigos te deixam assustado, porém o riso deles rapidamente toma conta de qualquer assunto.
"Dante! Por que sua câmera é Rosa?!"
"Dante! Por que sua câmera é de bicha?!"
"Dante! Por que cara?!"

Mas uma coisa que você tem que levar em conta é que, todo Daltônico é astuto e sagaz.
"Ahh brother! Não é minha... é da minha mãe!" #fail.

Ao final do dia, o Daltônico volta pra casa, cansado com o mundo cheio de cores. Tudo seria tão legal se não houvesse tantas cores... As pessoas não teriam cores, seriam apenas cinza-claro, cinza e cinza-escuro. A paz mundial haveria enfim!

Pra finalizar, você quer fazer um teste pra saber se é daltônico? 5 Passos fáceis:

1 - Olhe uma banda colorida tipo Restart. Se você enxergar menos de 2 cores neles, você é daltônico.
2 - Pergunte as cores da câmera. Se você escolher a Rosa, você é daltônico.
3 - Jogue Age Of Empires, se você achar que todos são seus aliados, você é daltônico.
4 - No trânsito, se você parar pro sinal verde, você é daltônico.
5 - Se você assiste animes e não morre em um ataque de epilepsia, você é daltônico.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Woar! Final de semana!

     Nada melhor que um final de semana. As pessoas estão cansadas de seus trabalhos, a fazeres, etc. Ao final da Sexta-feira, todos começam a fazer planos pra Sabado e Domingo. Aqui não é diferente, tirando o fato do meu estado "desempregado", eu vibro com a chegada de um novo final de semana. Apesar de que ele cai numa certa rotina, sempre é bom. Ou quase sempre...

     Chegando Sabado, a sessão de RPG da Gray Wardens teve seu inicio (estou montando ela pro blog mas editar 6 horas de jogo não é fácil.) com:

André como Slyder, Mago nível 8.
Alex como Klamyr, Ládino nível 6/Assassino nível 3.
Lucas como Li Wei(PdM - Ausente da sessão), Monge nível 8.
Pacini como Kinsley, Clérigo nível 8.
Rodrigo como Dallathan(Chegou na metade da sessão), Arqueiro nível 6/Arqueiro Arcano nível 2.

     Foi muito bom e divertido. Os players fizeram muitas merdas engraçadas e outras nem tanto. Mas rendeu quase a tarde toda e isso já vale qualquer coisa.

     Depois disso um belo jantar no Quinta-Rica, restaurante à kilo, com o acréscimo de Felipe e Jordan na party mas com a subtração de Rodrigo, (Arqueiro Arcano, Bolter, Lider das Sen.... enfim) seguido de uma noitada de poker com cerveja. Dessa vez sem charutos... mas rendeu mesmo assim. E pra acabar a madrugada, Gran Turismo 5Prologue e outros jogos que ajudam a passar o tempo.

     Domingo chegou e o pessoal iria se encontrar às 15:00hrs pra fazer... nada. Isso mesmo... nunca se tem nada pra fazer. Porém houve um problema e o horário teve que ser marcado pras 17:00hrs.
Entrei num dilema... o que fazer até 17:00? Fudeu neh.
     Não, nada disso! Peguei um jogo de cartas e fui pro Shopping mais próximo daqui de casa. Cheguei lá, fui em direção a praça-de-alimentação. Pedi um chopp e armei um jogo de Paciência na mesa. A principio as pessoas ao meu redor me olharam com caras estranhas, como se eu tivesse levado um jogo de Tarot e tivesse tirando a sorte de todo mundo lá. Outras passavam pela praça e apontavam sussurrando entre si : "Oh Deus o que aquele cara ta fazendo?".
     Nem liguei, tava com um Heavy Metal Mítico Bolado tocando no fone de ouvido e fui jogando. Nunca pensei que Paciência fosse algo tão divertido e que ocupasse tanto tempo. Certo, divertido a certo ponto... Logo depois de terminar o jogo 2 vezes, guardei as cartas e saquei da mochila uma revista em quadrinhos, Scott Pilgrim Contra o Mundo Vol.2. Muito bom, por sinal. Quando vi já haviam se passado as 2 horas necessárias. Pedi a conta e o garçon veio com um certo medo, temendo que eu jogasse alguma maldição cigana sobre a vida dele.
     Saindo de lá, do Shopping, fui em direção a casa do meu amigo.
     Horas se passaram enquanto jogamos Little Big Planet e falamos de coisas improváveis e assim terminou o Domingo, cada um pegando seu caminho para começar a rotina da semana útil.

     Interessante é parar pra pensar sobre os feitos desse final de semana, foram praticamente nulos. Não fiz muitas coisas legais e úteis mas mesmo assim fui muito melhor que ficar sem fazer nada em casa sozinho, certo?

Fiquem entediados mas nunca sozinhos.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Sobre raspar a cabeça.

     Adolescentes... sempre com a mania de cabelos grandes e rebeldes.
     Na minha adolecência houve um movimento dentro da escola. Um movimento do rock'n roll. Por esse motivo todos os homens no colégio começaram a deixar seus cabelos crescerem, andar com camisas de banda e calças jeans. Junto com isso também teve um boom de bandas toscas mas que, por algum motivo, parecia mexer com a mente dos jovens da época. Bandas como Nirvana, Pearl Jam, Nickelback faziam uma lavagem cerebral nas meninas que ficavam molhadas ao ouvir o nome Kurt Cobain ou um dos seus incríveis 3 acordes. Certo... alguns meninos também ficavam molhados com isso... mas não vem ao caso.
     Eu também tive minha mente influenciada por esse movimento mas pra mim deu errado. Na época eu comecei a ouvir umas bandas meio escrotas, acho que Lost Prophets era minha favorita. Sim, sim! Era a minha banda favorita. Um rock alternativo inglês cheio de criticas a sociedade... coisa de adolescente rebelde mesmo. Fuck you, sistem! Mas o real motivo para eu começar a escutar essas porcarias (tirando Need for Speed:Underground) foi uma garota (nomes não são necessários) que curtia justamente o movimento grunge. Tinha todos os aspectos de uma pessoa do estilo porém não era suja... até onde eu sei... Fiz amizade com essa garota e por conta dela resolvi que ia deixar o cabelo crescer pra, assim como na natureza, impressiona-la com as minhas estonteantes perfomances em rituais de acasalamento /discoverychannel. Infelizmente foi um #epic_fail enorme e isso acabou me deixando mais revoltado com a humanidade (diga-se de passagem: Humanidade escrota.)
     Revoltado com a sociedade comecei a deixar o cabelo crescer ainda mais para assim superar os poderes mágicos dos grunges. Um amigo curtia um som chamado Hardrock. Esse tal era repleto de solos de guitarra rápidos, letras sobre curtir a vida, encher a cara de álcool e pegar DSTs. Era tudo que um rebeldizinho precisava ouvir agora.
     E então alguns anos se passaram e surgiu o Metal. PUTA! METAL CARALHO! Catece /cp.nascimento. Tudo mudou! As bandas de hardrock pareciam um especial do Roberto Carlos na Globo, eram simplesmente chatas e sem graça. O metal não! Esse tinha ainda mais solos de guitarra ainda mais rapidos! Letras sobre lutas medievais épicas, união dos headbangers para uma só causa, rpg, tudo de bom! Só tinha coisa Foda! Meus cabelos se alimentaram desse poder tr00. Agora não fazia mais parte de um movimento adolescente. Fazia parte de um movimento pré-adulto! WOAR!
     Passaram-se seis anos após todo esse meu movimento de migração desde o Grunge até o Metal e meu cabelo, realmente comprido, tinha chegado a marca de 1,20m. Sim! MEU CABELO ERA MAIOR QUE UM ANÃO! Mas com o comprimento surgiu o real trabalho de ter que pentear, passar condicionadores, cremes e ter cabelo grande começou a virar um incomodo. Se eu me virasse muito rápido andando na rua, eu poderia matar umas cem pessoas a minha volta. Virei uma arma de destruição em massa. A ideia de cortar o cabelo já não parecia tão absurda quanto a uns quatro anos atrás. Só o fato de não ter que demorar uma hora no banho pra conseguir tirar todos os nós do cabelo já era um ótimo argumento.
     Eis que surgiu então a Faculdade de Direito. SIM! Finalmente eu teria uma desculpa para dar a Odin! Qualquer estágio que eu pudesse fazer, eu teria que cortar o cabelo pra manter a "boa aparência." /bull_shit. Esse pensamento foi crescendo juntamente com o ódio do cabelo e seus nós. Bater cabeça pra um heavy metal era difícil, praticamente impossível de não acertar alguém.
    Certa vez meu cabelo foi usado como apoio para vinte pessoas num show! Todas elas seguraram meu cabelo pra ter equilíbrio enquanto eu tentava segurar meu couro-cabeludo.
     Enfim! Chegou o dia que eu falei: "Chega dessa merda! Você já é bem grandinho pra se virar." e fui num barbeiro. Pedi pra passar máquina zero e depois passar uma gilete. De modo que não deixasse passar, se quer, um fio de cabelo. Acreditando que iria ficar menos tr00, uma certa tristeza foi batendo enquanto o barbeiro cortava mas já não podia fazer nada. Metade da careca já estava a mostra.
     Dando os últimos toques, enfim o bom senhor acabou de devastar totalmente minha cabeça. Simplesmente foda! Agora o poder do mal estava totalmente completo! Sintia o poder do Black Metal fluindo em minhas veias! A partir daquele momento, as coisas iriam mudar!
     Fato que não mudaram... mas isso não vem ao caso.
     Pra finalizar o pensamento. Se você deseja cortar seu cabelo, não corte... RASPE! Ser careca é bom! Impõe respeito e medo! E além do que, no calor que está.... ser careca facilita muito.


"Archievement Unlocked: Take a shower in less than 10 minutes. - 10g"
"Archievement Unlocked: Puke without hit your own hair. - 15g"
"Archievement Unlocked: Make little children run scare. - 20g"

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Fugindo do tema.

Certo, acho que tenho que começar a pegar leve com esse blog... 3 posts em 1 dia. Hardcore isso. Mas esse será rápido afinal ainda estou com muito sono.

Uhmmm aconteceu algo de engraçado hoje na hora do almoço. Estava na fila de um restaurante à quilo segurando um prato. ENGRAÇADO PRA CACETE NÉ... não. Voltando. Havia uma criança de mais ou menos cinco anos com sua mãe na fila, estavam na minha frente. A criança era daquelas que não paravam quietas e ficava torrando a paciência da mãe chamando por seu nome a cada segundo. Por algum motivo o pirralho olhou para trás e se deparou comigo, olhou pra cima e tomou um baita susto. Acho que ela nunca tinha visto um cara careca e barbudo. Imediatamente a criança correu para trás da mãe e perguntou em alto e bom tom: "MÃE! AQUELE É O BICHO PAPÃO QUE VC FALA?!". Super sem graça a mãe olhou pra mim com um sorriso xôxo e pediu desculpas. Eu fui pra uma mesa do lugar e por incrível coincidência a mãe e seu filho sentaram na mesa ao lado. Ao final do meu prato, estava pensando em alguma coisa e por alguns segundos meu ouvido focou na mesa da família, estavam falando de mim. Pude notar uma frase um tanto interessante:"Filho, se você não comer toda sua comida, o bicho papão do seu lado vai te puxar o pé de noite!". Em segundos o moleque terminou o prato e eles foram embora. Levantei-me e fui em direção ao caixa afim de pagar a conta. Nesse restaurante há um enorme corredor que da acesso a rua, fui em direção desse pra seguir meu caminho. Destino escroto! No exato momento que eu estou na metade do corredor entra uma senhora seguida de várias crianças em fila indiana. Ao passar por mim TODAS me olham da cabeças aos pés. Não resisti e fiz uma cara feia pra cacete (pior que a normal que já eh torta) e soltei um BUH! e derrepente FRENESI e CAOS!! As crianças entraram correndo pro restaurante num reflexo "Run to the Hills! RUN FOR YOUR LIFE!". Ta certo, não deveria ter feito isso... mas admito que saí com um sorriso de orelha-a-orelha.

Grey Wardens aventura D&D 3.5.

Olá jovens guerreiros! Certo, aqui nesse blog LECAU vou começar a escrever os updates das aventuras semanais dos grupos que jogam a aventura Grey Wardens online e offline. Mas antes vamos a algumas regras, certo? Afinal sem isso o bagulho não anda!

Oraiti! Acho que no titulo já mostra certo? Estamos numa aventura com regras de Dungeons&Dragons ver. 3.5.
O que é D&D?
    R: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dungeons_%26_Dragons (Thanks Wiki!!)

Como faço pra jogar:
   R: A campanha Grey Wardens será mestrada para grupos de 5 pessoas. Offline basta ter um conjunto de dados (d4, d6, d8, d10, d12, d20) que pode ser encontrados em qualquer livraria por vinte reais. Online a campanha utilizará roladores de dados online visíveis para mestre e jogador. O jogador(es) que quiser(em) jogar, basta entrar em contato comigo para explicação de algumas regras impóstas à campanha.

Grey WHAT?!
   R: Grey Wardens é uma campanha realizada no mundo de Dragon Age: Origins. Teve começo com a campanha online de São Paulo mas graças a problemas internos, foi interrompida. Porém houve outro começo da mesma campanha em Nova Friburgo. Esta percorre seus 1 ano e poucos de vida com reuniões semanais.

Certo, tendo isso em mente vamos para as regras basicas da primeira parte da campanha.

REGRAS:
 - Não será tolerado qualquer tipo de PvP (player vs. player). Aqueles que descumprirem essa regra terão sua experiência reduzida pela metade.
 - Somente as classes e raças do Livro do Jogador 3.5 podem ser usadas durante a primeira QUEST.
 - Pontos de experiência por interpretação serão adicionados ao final da sessão.
 - Pontos de experiência por inimigos mortos e coisas do tipo também ao final da sessão.
 - A iniciativa será rolada apenas UMA vez e será no inicio da sessão.
 - Utilizo o sistema de campos de batalha genéricos. Assim como em certos RPGs eletrônicos como Final Fantasy Tatics, o jogador escolherá um local em um mapa, baseado no terreno onde houve o encontro, e dará inicio a luta.
 - Boss battles tem condições diferentes de regra e iniciativa.
 - Há eventos de experiência x2, x3 e x4.
 - A pessoa que causar problemas, apresentar má conduta tanto in-game quanto off-game terá sua ficha administrada pelo mestre.
 - Se alguém se ausentar da sessão por motivos maiores, deverá comunicar o Mestre para que o mesmo possa utilizar a ficha do desgraçado. O infeliz deixará de receber experiências bonus (inimigos mortos, interpretação) e só receberá a experiência básica ao final da sessão.

Certo, acho que por enquanto é só de regras...

Background Grey Wardens.
   R: O mundo vivia em paz. A natureza crescia, os Orcs, Humanos, Elfos, Dwarfs e Gnomos viviam em constante harmonia. Tudo era simples e funcionava, porém, enquanto os seres desse plano gozavam de alegria, o Plano Divino travava batalhas sangrentas. Seres divinos chamados de Týhir lutavam contra demônios que tentavam dominar os céus para que houvesse a total proliferação do mal. Seu líder sombrio, Thoresen, ordenava milhares de guerreiros de pele escura e necrosa a matar todos que se opusessem a total aniquilação do bem. Frio e calculista, Thoresen elaborou um plano contra os Týhir. O demônio construiria uma maquina capaz emitir um som tão pesado quanto o grito de milhares de vitimas de guerra, milhares de anjos clamando por piedade. Chamou esse som de Heavy Metal.
   Com o poder em mãos, marchou rumo ao céu e, ao chegar nos temidos Týhir, lançou um acorde tão terrível e pesado que todas as estruturas celestiais vieram a ruína. Teve o que tanto queria, a destruição completa dos anjos e a dominação do trono sagrado de Mundus.
   Mundus morto a seus pés com a cabeça estourada, nada podia fazer. Seu lugar como Deus Supremo do Plano Divino agora pertencia ao rei da Morte.
   Como sua primeira ação, Thoresen mandou quatro dos seus melhores soldados ao Plano mortal.
   Guerra, Ira, Fome e Doença eram os nomes desses guerreiros sombrios.
   Ao chegarem no Plano, Guerra começou a espalhar uma praga por todos os povos e raças. Essa mesma colocava uns contra os outros. Ira seguiu alimentando todo a discriminação entre raças. Fome matou todos aqueles que eram fracos de físico e deixou vulneráveis aqueles que queriam guerrilhar contra as outras raças. Por fim, Doença implementou o elemento desespero, deixando cada raça fraca, pronta para total aniquilação.
   Houve então a batalha de cem anos.
   Muitos morreram, poucos ficavam vivos dadas as condições extremas. Thoresen estava feliz com aquilo tudo, a cada morte por fome ou por vingança, seu poder crescia e o tornava ainda mais supremo.
  Mau sabia que alguns dos Týhir ainda vagavam pelo Plano Divino em busca de forças para um possível motim.
  Clavos, Týhir sábio e dotado de poderes místicos junto com Dafiriel escreviam um pergaminho tão poderoso que seria capaz de derrotar Thoresen. O problema era que eles não tinham acesso ao Lorde Supremo. Decidiram que poderiam primeiro enfraquecer todo o mal e depois atacar o mal pela raiz. Clavos era mago então não poderia fazer muita coisa já que suas magias dependiam de muito tempo para serem executadas. Foi então que Dafiriel pediu para seu amigo que o mandasse para o Plano Mortal. O mago ficou assustado pois sabia que, por mais que seu amigo guerreiro fosse forte, não seria capaz de derrotar os quatro cavaleiros de Thoresen. Mesmo assim Dafiriel insistiu e o seu amigo acabou cedendo.
   Ao chegar no Plano Mortal, Dafiriel encontrou uma terra totalmente devastada. Não havia como ele se locomover naquele lugar pois era um verdadeiro pântano de corpos. Destemido, seguiu rumo onde os humanos se reuniam. Meses se passaram até que ele chegou a um pequeno acampamento. Nesse mesmo ele começou a espalhar rumores de que poderia haver uma solução para as guerras e para isso precisaria da ajuda dos homens mais fortes. Com seus poderes sagrados, curou todos do acampamento, os equipou com armaduras celestiais e armas com runas de proteção e ataque. Iniciou uma jornada em busca dos Quatro Cavaleiros de Thoresen enquanto espalhava palavras de esperança para vilarejos destruidos e miseráveis.
   Após um ano, Dafiriel juntou um exercito tão massivo que agora chamava atenção de qualquer um que passava. Construiu um castelo e um reino onde prosperava a esperança de dias melhores. Batizou o lugar de Vashtov.
   Guerra e Ira logo ficaram sabendo que a felicidade voltava a existir em um lugar do Reino e partiram rumo a destruição.
   O Rei e guerreiro Dafiriel sentiu que o momento para o começo da batalha estava perto e juntou seus melhores homens. A eles deu o nome de Grey Wardens. Sagrados Paladinos da Ordem de Týhir.
   Naquela noite, gritos foram ouvidos por toda Vashtov. Gritos de vitória! Guerra e Ira não foram pareos para o poder dos guerreiros cinzentos. Não demorou para que seus dois irmãos, Doença e Fome também fossem completamente extintos dessa realidade.
   Thoresen ficou sabendo da destruição dos seu principais guerreiros e tomado pelo ódio, não reparou a presença de Clavos a seu lado. Clavos usava uma magia de invisibilidade maior que o deixava completamente indetectável. O Deus das Trevas começou a abrir um portal para o Plano Mortal. Sua raiva era tanta que queria destruir todos com as próprias mãos. Feito o portal, ele se preparou para o banho de sangue e quando se atirou para dentro do tunel dimensional, Clavos lançou uma magia de Aprisionamento. Só que o mago não contava que o poder de Thoresen era tão sinistro. Rapidamente começou a ficar fraco e, temendo que o portal pudesse ser aberto, lançou-se para junto de Dafiriel.
   Agora no plano dos mortais, Clavos se encontrava aos pés de seu amigo. Quase sem fôlego, entregou um pergaminho contendo as instruções para selar o portal de vez. Dafiriel chamou a Grey Wardens e ordenou para que eles construíssem uma torre que pudesse abrigar uma enorme quantidade de magos. Sem questionar, correram atrás dos Dwarfs. Os Anões eram conhecidos pela agilidade, destreza e sabedoria na fabricação de armas, armaduras e estruturas bélicas e em pouco tempo fizeram um pacto com os Guerreiros Cinzentos. Pacto esse revelado mais a frente.
   Construíram uma torre tão alta que parecia tocar o céu. Enquanto isso, Dafiriel passava conhecimentos arcanos para vários humanos para que pudessem ajudar no combate a Thoresen.
   Cinco anos se passaram e agora a torre estava repleta de magos e estudiosos humanos. Ciclo dos Magos foi nomeada a torre e lá era guardado o segredo de todas as magias arcanas e sagradas do mundo. Lá também se encontravam escritos históricos trazidos por Dafiriel, livros de rituais e coisas do tipo. O principal era guardado abaixo do subsolo da torre. Os Sete Selos. Nesse pergaminho era passado as sete palavras que juntas mantinham Thoresen aprisionado entre dimensões.
   Se passaram oitenta anos. O mundo agora estava em paz porém dividido em quatro partes. A Norte pertencia aos Dwarfs, a Sul aos Humanos, A Leste aos Elfos e a Oeste a todas as raças, uma zona de Livre Comercio. Havia novamente harmonia no mundo mas logo seria quebrada. Thoresen conseguira comunicar-se com um dos seus demônios que aguardava ordens ansioso para a volta do mestre. Disfarçado esse demônio chegou ao Plano Mortal e se infiltrou no Ciclo dos Magos como uma humana. Rapidamente utilizou de seu corpo feminino e conseguiu informações valiosas para seu Mestre. Thoresen ficou sabendo dos Sete Selos e começou a elaborar um plano infalível.
   Dafiriel, por passar muito tempo no Plano Mortal, envelheceu e ficou fraco. Veio a falecer após uma noite regada a hidromel e festa. Em seus últimos momentos, o nobre guerreiro chamou seu braço-direito e no ultimo suspiro clamou pelo nome da Grey Wardens. Seu filho, Samael assumiu o trono e o legado como líder da Grey Wardens.
   Samael era um jovem ganancioso e logo tornou o clã nada mais que um bando de bárbaros mercenários em busca de fama e fortuna. Conseguiu ambos em abundância mas sujou o nome de seu pai e de seus seguidores.
   Revoltados com Samael, um grupo de verdadeiros Paladinos da Ordem de Týhir saiu de Vashtov e montou base em um vale distante de tudo e de todos. Liderado por um jovem chamado Duncan, esses guerreiros ainda devotos a Dafiriel dedicaram suas vidas ao bem em busca do nome limpo e da honra da antiga Grey Wardens.
   Após mais cinquenta anos dentro da prisão dimensional, Thoresen finalmente consegue converter um dos Sete Magos e o faz quebrar seu respectivo selo. Ainda dominado pelo rancor, o Deus das Trevas consegue uma pequena fresta interdimensional suficiente para ele abrir um pequeno portal entre os Planos. Com seu mestre novamente no controle, os demonios partem para a Terra e começam a dominar a parte Oeste do Mundo com voracidade.
   A noticia se espalhou com rapidez e Duncan ficou sabendo. Infelizmente muitos dos seus aliados haviam morrido em missões anteriores e ele não seria pareo para derrotar todos os seres malignos que já haviam passado para o Plano dos Mortais.
   Cabe agora a Duncan recrutar novos guerreiros e impedir que Thoresen complete seu plano maligno e principalmente restaurar a paz abalada da Terra.



Bom é isso aventureiros. Até a próxima atualização! Keep it up!
Tá! Eu sei que o final do background ficou corrido mas é que eu estou realmente morrendo de sono. Qualquer duvidas... perguntem. Se não gostarem do texto, guardem pra si as opiniões. Abraços.

Um Dia qualquer.

 
Certo dia, estava andando em direção ao trabalho que fica a poucas quadras de minha casa. Não notei um ônibus vindo e fui atropelado em cheio pelo desgraçado. Tive aquele momento pós-morte que o espírito enxerga o corpo enquanto tenta entender o que aconteceu e tudo mais.
Enquanto a multidão curiosa - brasileiro adora tragédia, diga-se de passagem - parava para olhar minha cara toda amaçada, voltei-me indignado para o céu e disse.
  • Deus, seu filho da puta! Por que não fez o motorista pelo menos buzinar?!
Ofuscando meus olhos, surgiu uma luz do próprio céu. Sons ecoavam daquele lugar. Pensei que seria melhor ir para lá do que ao inferno, afinal, é de conhecimento geral que o Inferno é quase tão chato quanto um passeio num shopping lotado e com filas pra tudo.
Ao final do longo caminho de luz percorrido, cheguei ao “paraíso” e por mais clichê que possa parecer, era um lugar cheio de nuvens e com um enorme portão dourado. Olhei para um lado, olhei para outro e, vendo que realmente aquele lugar estava deserto, segui meu caminho em direção ao tal portão. Quando me aproximei do desnaturado apareceu um ser ao meu lado. Um anjo com trejeitos femininos. Ao olhar, me perdi em tamanha beleza. Seus olhos cor de mel expressavam uma enorme paixão, seus longos cabelos louros-dourados, seus lábios carnudos e sensuais clamavam meu nome, rosto angelical com traços finos e suaves, seu corpo escultural exibia curvas que nunca havia visto antes. Lembro-me bem dessa parte. Seus braços estavam abertos juntamente com suas asas, parecia que queria me abraçar. Sem saber porque, eu fui em sua direção e, quando cheguei perto, sua mão lentamente encostou em meu rosto num gesto de carinho. Notei que tratava-se de algo mais que um simples abraço. Mas e se fosse um pecado? “Passar o rodo” em um ser de infinita pureza... enfim. Nossos rostos foram chegando perto, já conseguia sentir a respiração ofegante e, finalmente, nossas bocas se tocaram. A ideia do beijo perfeito deixa duvidas em toda humanidade mas, naquele momento, foi perfeito. Como nenhuma mulher viva que havia beijado. Enquanto trocávamos caricias de amor, - acreditem, eu apaixonei pela entidade angelical - ficava imaginando o quanto possível aquele relacionamento poderia evoluir. Foi quando senti uma incrível dor no peito. Como se estivessem arrancando meu coração. Parei com a troca de beijos e olhei para baixo, vi a mão ensanguentada do anjo afastando devagar do meu peito juntamente com meu coração. Quando fui perguntar por que havia feito isso, o ser apontou para baixo. O chão abriu-se diante meus pés e comecei a cair como um meteoro em direção ao plano dos Mortais. Imaginei que alguem estaria tentando me ressuscitar depois do acidente. Que nada! Fui direto ao Inferno. Após a longa e demorada queda, cheguei ao chão sem muitos arranhões. Só um pouco empoeirado. Me sacudi e olhei ao meu redor. Estava em uma espécie de quarto escuro, com uma cama e algumas velas.
  • Oh Céus! ANJA ESCROTA, FILHA DA PUTA! ARRANCA O CORAÇÃO DA TUA AVÓ!
- gritei indignado enquanto levantava minha mão e mostrava o dedo médio.
  • Calma meu bem, você já perdeu seu coração, agora só falta a sua pureza e alto-estima. - ressoou uma voz sexy, fina, vinda do canto mais escuro do quarto.
Surgiu então a figura de uma mulher de cabelos longos e escuros, sobrancelha finas e pontiagudas, lábios carnudos e brilhosos com um tom avermelhado, olhos escuros como a noite sem o luar. Seu corpo era volumoso, seios fartos e quadris largos. Era difícil não notar o jeito interessante que ela se vestia. Somente com um sutiã e uma calcinha de couro-liso bem apertados. Ela carregava uma espécie de chicote na mão. Pensei na frase que veio logo a minha cabeça. “Se está no Inferno, abrace o Capeta.”. Ora, eu já havia perdido meu coração e meus sentimentos, o que mais eu poderia perder, certo? A mulher endiabrada veio em minha direção e me jogou em uma especie de cama redonda, com lençol vermelho e almofadas em formato de coração - clichê, não? - e começou a me despir.
Depois de uma longa noite de sexo selvagem, fazendo todas as posições do kama-sutra, inclusive invertido, adormeci. No dia seguinte, acordei com a mão na cabeça e com uma dor estonteante na mesma, levantei e comecei a me vestir novamente. Após pronto, num reflexo para chegar se estava tudo no lugar, senti um volume no bolso de trás. Era minha carteira! Por algum motivo eu morri e levei minha carteira. Estranho! Resolvi abri-lá para checar se eu ainda tinha dinheiro. Havia um bilhete. Rapidamente o abri e lá estava escrito:
  • Ser Humano otário! Além de perder seu coração para um ser puro, ainda perde seu dinheiro, dignidade, pureza e alto-estima para um demônio? É por isso que a sua raça não vai para frente!”
Fiquei revoltado com aquele bilhete. Mas infelizmente estava certo. A partir daquele momento eu só tinha uma coisa a fazer! Encher a cara!
  • PARA A HISTÓRIA! Pera aí meu irmão! Se você morreu e se fodeu todo, como está aqui contando essa história? - perguntou o amigo indignado enquanto ouvia a epopeia.
  • Sim! Eu já ia chegar lá! - respondi.
Vagando pelo inferno somente com a roupa do corpo, achei um bar e entrei. Era um lugar simples. Algumas cadeiras, uma mesa de bilhar, um barzinho com bastante gente em pé, bebendo. Havia um bando de homens barbudos, com casacos de couro, bandanas, tatuagens e correntes, jogando algo que envolvia cartas. Cheguei na mesa, estufei o peito e perguntei.
  • É MAGIC: THE GATHERING?!
Logo todos da mesa se levantaram olhando extremamente feio para mim. Acoado, comecei a abanar as mãos num pedido de desculpas enquanto uma lágrima escorria dos meus olhos. O maior deles, um cara com a barba até o umbigo - barbas servem para medir o respeito nesse ramo da vida - saiu de sua cadeira e veio em minha direção com as mãos fechadas. Estava pronto para tomar um belo soco na cara e continuar andando pelo inferno agora com o maxilar quebrado, sem dinheiro, sem dignidade, sem pureza, sem mulher, blah, blah, blah. Ao invés, o homem me pegou pelo pescoço e olhou para os companheiros enquanto gesticulava com as mãos. Imediatamente um dos caras pegou uma cadeira, matou o cara que estava sentado, jogou o corpo para o lado e botou junto a mesa redonda onde esses simpáticos homens se encontravam.
  • Sente-se e jogue um poker conosco! Meu nome é Lúcifer e, se você me ganhar, lhe mandarei à terra dos humanos. - disse o homem... ou diabo... seja lá o que ele for.
Sem muita opção e não gostando de poker, começamos a jogar. Enquanto o Diabo contava as histórias de islâmicos que iam parar lá achando que iriam encontrar 72 virgens, sombra e água fresca e, na verdade, eles achavam sofrimento, doenças sexualmente transmissíveis, sogras e outras coisas terríveis que eu prefiro não citar aqui. Chegamos a uma rodada onde só eu e o Senhor da Escuridão ficamos e o resto da mesa já havia saído. Um dos comparsas se levantou da mesa, passou ao meu lado, deu um tapa de leve nas minhas costas e disse com um tom irônico:
  • Boa sorte!
Eu tinha um jogo de cartas do 4 ao 8 no mesmo naipe, acho que é chamado de Straight Flush. Não sabia se era algo realmente bom mas havia visto em vários lugares pessoas vibrarem quando alguém descia essa mão.
  • Então meu rapaz, o que vai ser? Está pronto para apostar sua alma? - falou com um sorriso meia-boca enquanto cofiava sua longa e escura barba.
Apostei tudo que tinha. Minha alma, minha roupa, tudo! Não havia como perder agora. Ele mostrou seu jogo de cartas, eram as minhas cartas. Um Straight Flush perfeito dos números 4 ao 8. Não acreditando, olhei para minhas cartas e lá estavam um par de 2.
  • VAMOS JOVEM! Mostre-me suas cartas! - gritou agora com uma voz cavernosa, quase um gutural.
Baixei minha mão enquanto todos do bar começaram a rir. Até o barman estava rindo daquela situação patética. O homem se levantou da mesa puxando-a pelas beiradas e a arremessando. Cartas e fichas voavam para todos os lados enquanto eu fechava meus olhos e rezava pra que aquele momento fosse só um grande pesadelo. Em um momento de coragem, talvez o único da minha vida, levantei-me e disse.
  • Chega! Essa palhaçada acaba agora! PEGASUS RYUSEIKEN!
Fechei meus punhos e desferi uma série de socos no estomago do barbudo. Após dez segundos de tela brilhando, musicas animadas japonesas tocando e, finalmente, eu trespassando Lúcifer.
  • Ah, para meu! Você quer que acreditemos que matou o Diabo em pessoa? Espera minha cerveja chegar para continuar suas mentiras. - disse meu amigo, me interrompendo enquanto contava minha gloriosa história.
Estávamos costa-a-costa agora. Eu e Lúcifer. Eu estava exausto só nessa sequência de movimentos rápidos porém estava certo que havia derrotado o Grande Mal. Lúcifer, por outro lado, continuava a gargalhar enquanto tornava-se de frente para mim. Fiquei sem reação, tentar dar uma de herói acabou só agravando minha situação. Foi quando o inesperado aconteceu. Um dos capangas do barbudo entrou voando pela porta do bar e parou empalado na parede com uma espada gigantesca atravessando de sua boca até seu anus. Todos ficaram parados olhando para o coitado na parede enquanto Lúlú olhava por cima de seus ombros para a porta rosnando feito um cão raivoso. Ouvimos um forte barulho de motor. E uma voz grave e confortante veio do lado de fora do lugar.
  • Lúcifer! Largue essa alma! Não me force a ir até aí! Sabe que se eu te matar, estará condenado pelo resto eternidade a viver no MEU INFERNO junto com Hades! E Niflheim pode ser muito muito pior e gélido que qualquer Inferninho cristão ou grego!
Sem exitar, Lúcifer me arremessou pela porta onde dei de cara com um ser todo iluminado sentado em uma moto cujo no guidão havia uma cabeça de cavalo que soltava uma fumaça azul por seus olhos e nariz. Arrastando com a cara no chão eu tentava me virar para olhar melhor para aquele ser. Era um aparente idoso de cabelos e barbas longas e grisalhas com um par de pistolas em cada perna, um chapéu da década de 30 bem acabado. Foi tudo que consegui reparar até que ele saiu de sua moto. Poxa! O homem tinha mais de 2 metros de altura! Ele ergueu sua mão para cima e, como mágica, surgiu sua espada em mãos. Olhou para trás.
  • Meu filho, não temas! És filho de Midgard! Seu lugar é com teus amigos tomando hidromel enquanto batalha por uma vida melhor! Deixe-me acabar com esse vagabundo anti-cristão e você retornará pra seu lugar. - disse o idoso com sua voz grave e imponente.
  • ODIN! Seu bastardo! O que faz aqui?! Esse reino não é seu! Esse mundo não é seu! Volte para suas terras nórdicas e suas valkirias e deixe os cristãos comigo! - disse Lúcifer enquanto saia furioso de seu bar.
Enquanto eu me levantava os dois começaram a se espancar. Espadadas para cá, correntadas para lá. Sangue para tudo quanto é lado, mas era clara a força superior de Odin com seu arsenal de armas brancas e de fogo. Nos suspiros finais de Lúcifer, ele grita suas ultimas palavras antes de ter sua cabeça cortada e sua alma carregada pelas mãos de Helgardh, rainha de Niflheim, caso não saibam.
  • GUERRA! MORTE! FOME! DOENÇA! Eu, Lúcifer, os invoco das profundezas do Inferno! Para que me ajudem contra esse patife nórdico!
Odin pegou uma certa distância e passou a lamina de sua espada no pescoço de seu adversário e, enquanto o mesmo caia ao chão com seu sangue vazando em quantidades frenéticas, guardou sua espada e veio em minha direção. Ajoelhou-se e me ofereceu a mão para que eu conseguisse me levantar.
  • Vamos meu filho, temos que ser rápidos agora. Logo esses quatro-cavaleiros-do-apocalipse chegarão e eu não terei tempo para resolver isso agora. - disse Odin enquanto me ajudava a tirar a poeira e terra vermelha da roupa.
  • Mas Senhor, como vai parar a fúria dos cavaleiros? - indaguei.
Ele simplesmente apontou para frente enquanto subíamos em sua moto. Eu não entendi muito bem afinal só havia um martelo cheio de raios de cabeça para baixo no chão logo a frente.
  • Pera, deixa eu ver se entendi. Odin matou Lúcifer que chamou os Quatro Cavaleiros do Apocalipse para matar Odin e agora, enquanto Thor vai aparecer, vocês vão embora na Harley- Davidson do Deus Nórdico? - perguntou meu amigo enquanto bebia sua cerveja.
  • É isso aí! - eu respondi.
  • MAS QUE PORRA CARA! ISSO TUDO FOI MORFINA QUE TE DERAM NO HOSPITAL?! - novamente meu amigo começando a ficar bebado.
Continuando. Saímos voando do Inferno mais rápido que bala disparada. Super-sônicos nós fomos para cima eternamente e, finalmente Odin me deu uma cotuvelada na boca e assim eu cai de sua moto desacordado. Quando meus olhos finalmente começaram a abrir eu notei que agora estava no hospital com uma enfermeira muito gostosa cuidado de mim. Ela disse que eu fui atropelado por um ônibus em alta velocidade e que, por pouco, eu não morri. Fiquei em coma durante uma semana mas voltei, para surpresa de todos. A enfermeira disse que havia uma carta de um homem que passou essa tarde lá. Perguntei como era o homem e ela disse que o sujeito tinha um jeito de motoqueiro. Com essa resposta totalmente esclarecedora, pedia carta a mulher. Ainda engessado e todo dolorido, pedi-a para que abrisse para mim. Imediatamente ela o fez e leu o que estava escrito. Quando ela leu, sua voz mudou, ficou grave e assustadora. Sua voz ecoava na minha cabeça. Havia ouvido aquela voz em algum lugar. Na carta dizia:
  • Essa batalha ainda está só começando, jovem. Te encontro no Inferno. Beijos, Satãn.”
E assim, eu me recuperei e hoje estou aqui com vocês tomando essa cervejinha esperta nesse bar.
  • Como assim cara? Acabou? Você teve um momento “exorcista” com a enfermeira e acabou?! - perguntou meu amigo apavorado.
  • Ah, sei lá meu! O máximo que pode acontecer é eu morrer. - falei rindo.
  • E ae, qual conclusão que você tirou dessa história, cara? - meu amigo gordo barbudo perguntou.
  • De que, tanto no Céu quanto no Inferno, as mulheres só quererem saber de arrancar meu coração e meu dinheiro fora.
E assim terminou a noite naquela rodinha de amigos com todos rindo da situação. Mas não se engane. Essa história é verdadeira. Aconteceu com um amigo de um amigo meu. Se você não tomar cuidado, pode acabar como ele.

FIM.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Um começo.

Olha, eu não acredito que estou perdendo meu tempo escrevendo algo que não é pra ser lido. Mas eu preciso começar a escrever as minhas historias e meus pensamentos em algum lugar, certo? Bom pra começar eu vou começar a falar quem eu sou e o que faço. Aviso que o conteúdo desse blog contém erros de PORTUGUÊS excessivos. Não tive uma criação baseada em livros de autores famosos traduzidos por grandes mestres da gramática brasileira. Minha infância foi abarrotada de vídeo-games, gibis e televisão. Os video-games com seus textos em inglês, gibis com sua figuras auto-explicativas (tornando desnecessário uso de balões). Enfim, sim eu escrevo errado e não ligo. Não quero melhorar. Seguindo em frente.

Quem eu sou e o que faço: Meu nome é Daniel e meu apelido é Dante. Sou ranziza como um velho de oitenta anos e teimoso quanto as minhas ideias. Sabem a musica de Raul Seixas, "Metamorfose Ambulante"? Sou o oposto. Tenho uma ideia fixa sobre tudo e todos. Pré-julgo todos a minha volta afinal cresci sendo julgado pelo meu estado físico (gordo, nerd) então acho que tenho direito de fazer o mesmo com homens e mulheres. Olha que escrita tosca, pareço uma criança falando pra titia da aula sobre si. Foda-se!

Agora chegou a hora de começar a escrever nessa merda de porcaria de blog.

Não tenho assunto então vou começar com uns comentários sobre o filme Tropa de Elite 2.

Acho que primeiro devo falar sobre o titulo do filme. Não curto o nome Tropa de Elite 2, parece um grande filme porno da industria brasileira. Ainda mais com o sub-titulo "Agora o inimigo é outro.". Sugestivo pra cacete. O nome do filme deveria ser "Palavrão Brasileiro 2 - Aprenda 20000 palavrões em Duas Horas." ou "Mataram o único negro gente-fina do filme 2". Sério, eu falo palavrão pra cacete! A cada dez palavras, 18 são palavrões. Eles expressam raiva, dor, alegria, tristeza, enfim, qualquer emoção sentida no momento. Depois de ver o esse filme eu pensei:"É, eu NÃO falo palavrão."
Certo, eu comecei a ver o filme e na primeira cena já aparece o narrador falando palavrões. Todos na sala riram afinal ouvir palavras escrotas no cinema é legal.... as primeiras oitenta vezes! Depois disso fica cansativo o "filho da puta", o "caralho", o "merda" então! Nossa... nunca ouvi tanta "merda"!
Filme legal! Tem tiro pra todos os lados, sátira com os principais ícones públicos brasileiros. MAS NÃO PRECISAVAM JOGAR MERDA NO VENTILADOR! Qual o problema do Nascimento falar normalmente. Por que toda frase dele terminava em "cacete". Dentro do presidio tudo bem, pessoas com pouca cultura precisam do palavrão pra completar suas frases.
Parou pra pensar sobre o que eu disse, se não... então PARE, filho da puta! Isso mesmo! Você que fala palavrão pra cacete! Termina todas as suas frases com um "puta que o pariu". Você se compara a uma pessoa que não teve o ensino fundamental completo na infância! Ruim isso? Lógico!
Depois que o filme acabou e todo mundo saiu feliz do cinema eu falei pros meus amigos: "não falarei mais palavrão!"
Eu me senti sujo de tanta porcaria que eu ouvi em 2horas de filme. Mas ta certo, o filme é legal.

Chega de escrever nessa porra. Tem uma historia que eu escrevi que quero por aqui. Então chega com esse post.

Para aqueles que leram isso, obrigado pelo seu tempo. Espero que da próxima vez você perca suas horas de vida lendo algo mais interessante.